segunda-feira, 19 de abril de 2010

A grande ironia do amor em tempos atuais

Apesar de muita gente discordar, eu considero 500 Days Of Summer uma comédia romântica se levar em conta a graça da ironia da história. Mas o filme é mais do que isso ao representar as frustrações amorosas e o amadurecimento da geração 2000.
Aposto que boa parte das pessoas influenciadas pela "cultura indie" se identificam com Tom, típico trabalhador moderno em busca da garota ideal. Seu emprego numa empresa de cartões comemorativos não poderia sugerir outra coisa senão a fase pós faculdade, carregada de ideais românticos.
Num belo dia aparece Summer, a nova e encantadora secretária do chefe em quem, aos poucos, Tom vê a garota dos seus sonhos. Os dois se aproximam devido a muitos gostos em comum, menos o ponto de vista sobre o amor. Ao contrário de Tom, Summer não é uma garota que gosta de se comprometer, por consequência não havendo de sua parte uma entrega total.
O filme se passa em flashs com idas e voltas no tempo mostrando o ponto de vista de Tom sobre os 500 dias de envolvimento com Summer. Ao longo dessa "análise" ele amadurece e percebe pontos que abafados pelo seu sentimentalismo, quebrando o pensamento da pessoa ideal e mudando o rumo de sua vida.
Ótimo pra corações partidos, pra quem gosta de cultura pop, pra quem gosta do que se chama de indie e pra quem sabe que o amor não é perfeito.

500 Days Of Summer (2009)
Diretor: Marc Webb
Fonte: IMDB

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